Há 56 anos, em um 21 de março, nascia um dos maiores pilotos da história; um homem que, para muitos brasileiros, foi um herói: Ayrton Senna.
Por dez anos, entre 1984 e 1994, era comum acordar num domingo de manhã e ficar olhando para a TV como zumbis. Ao contrário dos chuviscos na telinha, a chuva na pista era comemorada como pênalti. Todos sabiam como Senna era superior aos outros em pista molhada.
Sua morte, no GP de San Marino, foi sentida no mundo inteiro, mas há muitas formas de manter seu espírito vivo. Listamos aqui algumas formas de arte que celebram a memória e a carreira do piloto, que sempre foi visto como um cara justo e persistente, que não desistia jamais.
Para começar, temos o o documentário Senna (2010), feito pelo mesmo diretor que este ano ganhou o Oscar por Amy (2015). O longa-metragem estampa a carreira de Ayrton com destaque à devoção do povo japonês e as brigas de bastidores, além de mostrar muitas cenas do Senna em ação, com sua Lotus, MacLaren ou Williams.
As crianças menores podem se divertir com o Senninha. O personagem nasceu da ideia do próprio piloto em passar mensagens positivas às crianças. Amizade e perseverança estão presentes nas histórias do personagem. As histórias em quadrinhos estão sendo restauradas e digitalizadas e muitas delas já podem ser lidas no Social Comics, plataforma de streaming de HQs que faz parte do Omelete Group.
Outra novidade é que começa nesta segunda, em homenagem ao aniversário do piloto, a exibição de animações do personagem nos intervalos da TV Cultura. São 13 animações de 1 minuto com roteiro e direção feitos pelo Instituto Ayrton Senna, que cuida da imagem do piloto e também de produtos licenciados que levam a sua assinatura.
Quem curte quadrinhos, mas prefere algo mais adulto, pode ir atrás de Ayrton Senna - A Trajetória de um Mito, com roteiro de Lionel Froissart e artes de Robert Paquet, Christian Papazoglakis, que a editora Nemo lançou em 2014. Nas 52 páginas da HQ vamos do Ayrton criança, andando de kart, aprendendo a guiar na chuva e conhecendo Emerson Fittipalidi à sua carreira na F1 e as desavenças com Piquet e Prost, além dos títulos mundiais e sua trágica morte.
Aqui no Omelete estamos mais acostumados a falar sobre os heróis fictícios, que usam capa e cueca para fora da calça. Por isso, acho que mostrar para as crianças a história e os valores de um cara que foi herói sem ter superpoderes pode chamar a atenção deles. Se eles se interessarem por esportes, então, melhor ainda.
