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Rampage | Dwayne Johnson diz que não tem medo da maldição dos games no cinema

"A Warner sabe muito bem fazer filmes de monstros", diz

28.03.2018, às 18H19.
Atualizada em 30.03.2018, ÀS 05H02

Durante a nossa visita ao set de Rampage: Destruição Total, o Omelete pôde conversar com o ator Dwayne Johnson sobre a adaptação aos cinemas do game consagrado de arcade. Segundo Johnson, a ideia é "pegar esse game que eu jogava no fliperama no Havaí aos 10 anos e fazer um filme bom, pegar King Kong e evoluir isso com base na ciência; um filme como Rampage pode ir para qualquer lado".

Warner Bros./Reprodução

A premissa do game - impedir que três monstros destruam os edifícios de uma cidade - é expandida no filme para dar alguma substância à história. O ator diz não temer a "maldição" das adaptações de games ao cinema. "Não acho que esse histórico pode te impedir de fazer algo. Confio na equipe que temos, e a Warner sabe muito bem fazer filmes de monstros", comenta - provavelmente em referência aos recentes Godzilla e Ilha da Caveira.

O aor minimiza sua importância na hora de definir os rumos do projeto. "É uma colaboração com o diretor. Tivemos sucesso com San Andreas, e Brad [Peyton] é extremamente preparado e tem uma ética de trabalho. Nós nos damos muito bem, e temos aqui os maiores especialistas em efeitos visuais do mundo. O mais importante num filme é ter coração, e com Brad sinto que conseguimos isso."

Sobre o trabalho de captura de movimentos para criar personagens primatas, Johnson elogia Andy Serkis e se diz interessado na técnica. "É uma coisa impressionante, eu tentaria fazer. Vi pela primeira vez o que Andy realizou com Planeta dos Macacos e acho válida toda a discussão sobre um reconhecimento no Oscar. Sem dúvida ter um humano interpretando a confusão mental de George é essencial para fazer a relação dos dois funcionar", diz Johnson sobre a dinâmica entre o gorila (afetado pelas mutações e pelo sinal que o atrai até Chicago) e seu personagem em Rampage. "Eu nunca tinha atuado com alguém assim, e agora eu pegaria qualquer oportunidade de repetir de novo."

Um desafio para o ator e o diretor do filme é encontrar equilíbrios. "Sempre revisamos as cenas e buscamos uma forma de o texto funcionar sem ficar muito verborrágico. No terceiro ato, por exemplo, temos que ir salvar o mundo, e para não ficar muito sério eu sugiro alguma fala autodepreciativa do tipo 'ah, acho melhor não irmos salvar, não', e Brad sugere testar outra fala, e assim por diante." Sobre seu condicionamento, aos 45 anos, Johnson não reclama. "Não tenho ego nesse sentido, não faço questão de atuar pessoalmente numas cenas de ação mais arrojadas. Mas me sinto em forma. Tenho meus tempos de descansar, mas malho de manhã, rodamos à noite", diz. Questionado se continua se divertindo com esses filmes, The Rock completa: "Estou tendo a diversão da minha vida".

No filme, Johnson interpreta o primatologista David Okoye, que tem uma amizade com o gorila branco George, afetado pelo experimento genético ao lado um lobo cinza e de um crocodilo. Okoye corre para salvar George ao mesmo tempo em que busca uma cura para as mutações antes que os monstros destruam tudo por onde passam. A estreia é prevista para 12 de abril.

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