Séries e TV

Lista

10 séries que mataram seus personagens mais queridos pelo público

O público supera o fim da série, mas não supera a morte deles

06.04.2018, às 21H00.
Atualizada em 12.04.2018, ÀS 18H43

Existem séries que fazem questão de chocar o público matando seus personagens principais ou mesmo os que são muito importantes no enredo, mas mesmo essas não chegam perto das que assassinam aquela pessoa que todos os espectadores, sem exceção, amam. Diversas vezes, a televisão já assassinou personagens extremamente queridos pelo público e causou mais comoção do que se tivesse levado o próprio protagonista da atração. Mais do que importância para trama, são personagens que se despedem e deixam a sensação de injustiça e fazem quem está assistindo sofrer como se tivesse perdido um ente querido - e várias das principais produções da TV já fizeram isso. Confira 10 séries que mataram seus nomes mais estimados pelo público:

Chris Miles (Joe Dempsie), em Skins

No meio do furacão de autodestruição e caos dos adolescentes de Skins, havia um personagem que se destacava: o jovem Chris. Na segunda temporada, o rapaz passa por uma montanha-russa, onde começa a ir bem tanto no trabalho quanto na vida afetiva, e, de repente, tudo volta a ficar uma bagunça. Mesmo passando por muito sofrimento, Chris ainda era um respiro de ânimo no meio de uma série temperada pela angústia - a inevitabilidade da morte dele, por conta de uma doença genética, é algo que adiciona algo de melancolia a sua despedida. A cena do funeral de Chris é uma das mais tristes da série.

Charlie Pace (Dominic Monaghan), em Lost

A série Lost se tornou uma obsessão internacional logo de cara, mas o momento em que o público entendeu que a coisa era mais séria do que parecia foi mesmo na dupla de episódios que encerrou seu terceiro ano. Nela, o músico viciado em heroína Charlie Pace precisou se sacrificar de forma heróica para ajudar os amigos aprisionados na misteriosa ilha. Ele era, certamente, o sobrevivente mais querido do voo 815 da Oceanic e teve um fim emocionante ao avisar Desmond sobre a verdade envolvendo o navio cargueiro. A cena em que ele afunda fazendo o sinal da cruz é de partir o coração do público.

Opie Winston (Ryan Hurst), em Sons of Anarchy

Não é uma surpresa que alguém morra em Sons of Anarchy, mas a despedida de Opie Winston foi uma facada no peito de todos os fãs da série. Um consenso entre os espectadores da trama é que Opie era o personagem que menos merecia morrer - aliás, que menos merecia todas as desgraças de sua vida, como ser preso pela covardia de outro integrante do clube ou perder sua esposa de forma brutal. É triste ver que, até o último momento, Opie se mantém fiel ao grupo e, mesmo assim, morre pelo erro de outra pessoa - no caso, de Tig Tragger. Difícil não sentir pena do triste fim do personagem.

George O’Malley (T.R. Knight), em Grey’s Anatomy

É difícil decidir a mais triste morte de Grey’s Anatomy entre todos os que foram ceifados pela caneta assassina de Shonda Rhimes - já sobrou até para o marido da protagonista da trama, Derek Shepherd, vivido por Patrick Dempsey. Contudo, até a quinta temporada, a trama tinha uma unanimidade no quesito carisma: George O’Malley. O personagem era o mais querido da trama e sua despedida despedaçou o coração dos fãs não só pela morte, mas pela forma como ela aconteceu: George queria servir como médico na guerra e, no caminho, foi atropelado por um ônibus e arrastado até ficar irreconhecível.

Will Gardner (Josh Charles), em The Good Wife

A morte de Will Gardner é, sem sombra de dúvidas, uma das coisas mais inesperadas que já aconteceu na série. Não só pela importância do personagem na trama, mas pelo carinho que o público tinha por ele. Na quinta temporada, o personagem é vítima de um tiro disparado pelo seu próprio cliente, Jeffrey Grant, e Will não resiste ao ferimento e se despede da série na maca de um hospital. A morte dele ainda ganhou novas notas melancólicas pelo fato de que, pela primeira vez em algum tempo, Will e Alicia estavam conseguindo superar um pouco da parede criada entre os dois.

Poussey Washington (Samira Wiley), em Orange is the New Black

É impossível chamar a série da Netflix de comédia depois da morte da personagem mais amada do programa. A leveza das participações de Poussey na trama arrebataram uma legião de fãs e dada leveza ao programa, mesmo em episódios mais dramáticos, como quando o público descobre o motivo dela estar presa. Sua morte dilacera o coração dos espectadores: além de fazer referência a situações reais de violência policial contra a população negra dos EUA, Poussey estava esperançosa, fazendo planos de reestruturar sua vida fora da cadeia pouco antes de encontrar seu fim.

Jack Pearson (Milo Ventimiglia), em This Is Us

É impossível alguém ter uma faísca de antipatia pelo Jack de This Is Us - algo raro entre protagonistas. A série acompanha a trajetória da família dele ao longo de várias épocas diferentes e, logo no começo, o público já é dolorosamente informado que Jack não existe no futuro - durante muito tempo, o maior mistério da série é justamente saber como isso acontece. Mesmo diante de uma série de personagens queridos, Jack se destaca - ele é o tipo de marido, pai, amigo perfeito mesmo que cheio de imperfeições. Apesar do personagem seguir ativo na série, sua morte dói em todas as cenas.

Glenn Rhee (Steven Yeun), em The Walking Dead

Outra série acostumada a levar embora um número abusivo de personagens episódio após episódio, The Walking Dead passou de todos os limites na estreia do sétimo ano. Existem muitos personagens queridos na trama, mas apenas um conseguiu conquistar o coração de todos os espectadores. Glenn Rhee, o fiel escudeiro de Rick Grimes e marido dedicado de Maggie Greene, viu sua trajetória ser interrompida pelo bastão de Negan em uma das cenas mais emblemáticas - e discutidas pelo excesso de violência - da atração. Uma temporada depois, ainda é difícil não sentir saudade do ex-entregador de pizza.

Hodor (Kristian Nairn), em Game of Thrones

Cada pessoa defende com unhas e dentes seu personagem preferido de Westeros, mas o único que tem um espacinho no coração de todo o público é Hodor. Ou era, depois da sexta temporada, quando o protetor de Bran Stark encontrou seu fim para salvar o jovem Corvo de Três Olhos do ataque do exército de mortos do Rei da Noite. Para piorar, sua morte é praticamente simultânea à explanação de que ele esteve a vida toda destinado a ser estraçalhado pelas mãos de cadáveres reanimados. Em meio a tantas mortes brutais em Game of Thrones, Hodor foi a que doeu igualmente no coração de todos os fãs.

Debra Morgan (Jennifer Carpenter), em Dexter

A atração sobre o serial killer mais amado da televisão já não estava mais em sua melhor forma na última e oitava temporada, mas isso não diminuiu o impacto de perder a personagem mais querida da atração - e olha que o público já tinha lidado com a despedida da amável Rita em um dos melhores anos da série. Debra era, de certa forma, metade da força da atração ao lado do irmão protagonista e a cena do episódio final onde é possível ver Dexter desligando os aparelhos que a mantinham em estado vegetativo foi emocionante até para quem já tinha abandonado a trama.

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